Embora essa tenha sido minha primeira aula, as meninas já tinham me passado as leituras e as atividades pedidas pelo Prof. E ao começar as leituras pude compreender melhor as tais atividade, como o blog, por exemplo. Pude tirar algumas das minhas primeiras dúvidas, de muitas, e continuar as reflexões exigidas pela faculdade, que foram interrompidas pelas férias.
Enfim, ao pegar este primeiro texto pude observar que as estratégias sugeridas podem ser muito bem trabalhadas em sala de aula, pois realmente se aproximam das experiências vividas por mim no primeiro contato que tive com as crianças da creche. Gosto muito das atividades lúdicas, acredito que elas realmente são boas ferramentas para serem trabalhadas. Pois conseguimos atrair a atenção da criança, brincamos e ensinamos ao mesmo tempo, sem falar que ter essas dicas pra nós é como verdadeiro tesouro, porque haja imaginação!
Quando fiz a eletiva de EJA, no segundo período, aprendi a trabalhar com o aluno a partir do que ele já conhecia, não desprezando o seu conhecimento. Nunca ignorar a relação interpessoal, pois nela posso conseguir o que preciso para o sucesso de meu trabalho. Então, começar a alfabetização a partir de rótulos, associar os fonemas conhecidos pelos alunos com a letra do nome, ou usar letras de músicas, poemas e personagens de estórias, tem melhores resultados do que se ficarmos no automático da cartilha.
Quando fizemos a roda para discussão, sugerida pelo prof, trocamos esses tipos de experiências, vividas por nós em sala de aula. Relatei para as meninas que quando trabalhei com as crianças de dois anos, a primeira letra do nome, procurava também trabalhar com as texturas, cores e formas. Usava a interdisciplinaridade também, não pedia simplesmente para que elas cobrissem a letra. Estávamos sempre fazendo essa atividade, por isso também tínhamos que inovar, e as crianças sempre perguntavam qual seria o novo material a ser trabalhado. Eu gostava muito de trabalhar com grãos, mas também usávamos algodão, areia, papel crepom e outros. Tentávamos relacionar com o tema trabalhado na semana. Os trabalhos eram deixados em exposição, pendurados em uma corda na parede, então eles começavam a reparar que tinha letras iguais e a descobrir quem tinha a mesma letra no nome. O mais interessante pra mim é que eles sabiam exatamente qual era o trabalho de cada um e não somente o próprio.
Na sexta-feira, enquanto eu e a Rafa montávamos o meu blog, conversamos mais sobre essa aula e falamos também sobre algumas questões, que por coincidência foi falado na aula seguinte (do dia 5/5). Falávamos sobre a importância de trabalhar com as diversidades existentes e de como esse trabalho poderia desconstruir muitos paradigmas existentes na sociedade, já com as crianças bem pequenas. Como disse na carta de apresentação, sei que podemos fazer um bom trabalho, mesmo na educação infantil e que esse resultado com certeza iremos ver no futuro.
Em 01/05/09
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Beatriz,suas reflexões são importantíssimas e ajudam a perceber como é que você está construindo o conhecimento acerca de nossa disciplina, o como está aprendendo. Estas reflexões ajudam a sistematizar o conhecimento e buscar caminhos para intervir na realidade.
ResponderExcluirProcure estabelecer, sempre, este contato entre teoria e prática. Sugiro que focalize, de forma mais específica, aspectos do texto trabalhado. Ah, informe sobre o texto (título, autora). Assim, quem vier a ler seu blog, poderá acessar o texto. Outra coisa: já está na hora de começar a incrementar o blog com outras linguagens, não acha? (fotos, imagens, desenhos, símbolos, fotos, vídeos, etc.)...
Ah, por favor, reveja os propósitos específicos... Transforme-os em um e creio que para alguém que pretende "conseguir o diploma", não é de bom tom colocar este tipo de propósito, mesmo que no íntimo seja isso o que vocë pensa... O propóstio específico deve ser direcionado para o portfólio e a disciplina! Ok?
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